"Vergonha teria eu se tivesse sido condenado por roubo"
"Ele disse que não teve vergonha do que aconteceu, mas foi a correr para a Alemanha e à Federação pedir perdão, para não ter que sofrer graves consequências", afirmou Pinto da Costa, em Melres, Gondomar. "Não vou entrar nesse jogo", disse ainda o presidente do FC Porto.
No entanto, logo de seguida, referiu-se à palavra "vergonha", tantas vezes utilizada por Luís Filipe Vieira na Batalha.
"Fala de vergonha, mas vergonha teria eu se tivesse sido condenado por roubo no Tribunal da Boa Hora ou outro qualquer. Não quero entrar nesse tipo de conversa. Não preciso dessas guerras", afirmou o dirigente, sem querer dar palpites acerca do caso Luisão.
"O Conselho de Justiça vai fazer aquilo que entender. Não vou ser eu que vou emitir qualquer opinião. É um órgão de respeito, por isso não vou comentar nem antes nem depois". Mas, de seguida, concluiu: "Não preciso de ofender ninguém para que os jogadores que cometem atos irrefletidos passem a ser virgens ofendidas".
Durante a tarde, Luís Filipe Vieira dissera que aqueles que falaram de vergonha relativamente ao caso Luisão deveriam fazer "um pequeno exercício de memória: vergonha é ser condenado por corrupção desportiva, foi saber-se que houve quem corrompesse árbitros com prostitutas e outros esquemas" e "recordar a imagem de árbitros como José Pratas, e outros, a fugirem de jogadores e adeptos".
O presidente do Benfica afirmara ainda que "vergonha é agredir jornalistas por terem opinião, intimidar pessoas do próprio clube, apenas porque pensam de forma diferente" ou "ameaçar ou agredir jogadores apenas porque estes não querem renovar ou ser emprestados".